Na última terça-feira, 09 de fevereiro, o Presidente da APMP, André Tiago Pasternak Glitz, participou da posse do novo Procurador de Justiça, Adauto Salvador Reis Facco. A solenidade, realizada na sala de reuniões do gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, no Bloco II da sede do Ministério Público do Paraná (MPPR), foi presidida pelo Procurador-Geral de Justiça, Gilberto Giacoia. 

Também estavam prestigiando o associado, outros membros do MPPR, servidores, além de familiares e amigos do empossado. Diante da restrição de público exigida em virtude da pandemia, para aqueles que não puderam estar presentes, a cerimônia foi transmitida ao vivo pelo canal do MPPR no YouTube.

Na ocasião, Adauto Salvador Reis Facco prestou o compromisso legal ao assumir o novo cargo e recebeu a veste talar, colocada por sua esposa, Ana Angélica. Em seguida, assinou o termo de posse, lido pelo Promotor de Justiça Paulo Sergio Markowicz de Lima, Secretário do Conselho Superior do Ministério Público. Os filhos do associado, Guilherme Facco e Vinicius Facco, também estavam presentes e acompanham este momento marcante.  

O Presidente da APMP, André Glitz, foi o segundo a saudar o recém-empossado. Glitz fez um resumo da trajetória do novo Procurador de Justiça, ressaltando a combatividade como marca do exercício de suas atividades, além de relembrar a atuação de Adauto como tesoureiro da APMP. “Essa história revela comprometimento e sentimento de gratidão, pois se o exercício do múnus público decorrente de sua atuação como membro do Ministério Público surge como dever, que, no caso, sempre foi exemplarmente cumprido, sua contribuição voluntária e com inegável sacrifício pessoal para a nossa APMP, em especial, confirmam a vocação para a luta pela preservação das vocações que o fizeram chegar até o dia de hoje”, asseverou. 

Também fez uso da palavra, representando o Colégio de Procuradores de Justiça, o associado Arion Rolim Pereira, que deu as boas-vindas ao colega e amigo, destacando suas “inúmeras qualidades”, como a fidelidade, a correção e a modéstia, os conceitos “invejáveis” em correições, além dos elogios descritos em sua ficha funcional.

O Procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, agradeceu a Adauto os anos de entrega ao MPPR enquanto promotor de Justiça e dedicou a ele algumas palavras: “o resgate de nossa humanidade passa em grande parte pelo enunciado maior de nossa vocação no Ministério Público, que é exatamente abandonar o ego em direção ao álter e produzir a felicidade das pessoas destinatárias de nossos serviços. O flagelo imenso que vivenciamos, que causa tanta dor e sofrimento, nos leva à reflexão de que mesmo um vírus tão cruel, que abate tantas vidas, não pode matar nossa história, que prossegue sendo escrita por mulheres e homens de honra. E, para ser digno dela, é preciso continuar a edificá-la com obstinação, com destemor, com ideal, com o coração, como você, Adauto, está ajudando a escrevê-la”, disse o PGJ.

Adauto, em seu discurso, comentou que embora vá exercer novas atribuições no cargo de Procurador de Justiça, não pode dizer que se trata de um novo começo, mas de uma continuidade. “Não quero e nem devo abdicar de defender as tão caras funções institucionais a nós conferidas pelo constituinte de 1988, que eu, como promotor, defendi ou, dentro das minhas limitações, procurei defender. O que muda, então, é o alcance do olhar e o palco da contenda.”

O associado também enfatizou que todas as vidas importam: “ao meu Ministério Público todas as vidas importam, todas as injustiças importam, todas as carências sociais importam, todos os interesses coletivos e difusos importam, assim como importam todos os gêneros, raças, etnias e credos”.

Trajetória

Adauto Salvador Reis Facco ingressou na carreira em setembro de 1989 e foi promotor substituto em Telêmaco Borba e titular em Palmital, Ribeirão do Pinhal, Colombo e Curitiba. Exerceu sua última titularidade nas Promotorias das Varas Cíveis, na capital. Ainda em Curitiba, atuou na Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público e na Coordenadoria de Recursos Cíveis.

Especializado em Direito Administrativo, foi professor de Legislação do Ministério Público na Fundação Escola do Ministério Público do Paraná (Fempar), onde também desempenhou o cargo de diretor financeiro. Atuou como tesoureiro da Associação Parananse do Ministério Público (APMP) e integrou o Conselho Administrativo da Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento dos Integrantes da Magistratura e do Ministério Público do Paraná (Sicredi Credjuris).

Com informações: MPPR
Fotos: MPPR